Podemos considerar a endometriose como a “doença da mulher” do mundo moderno. Pode surgir a partir da primeira menstruação e durar até à ultima, pode ser assintomática ou ter sintomas muito diferentes de mulher para mulher. Resumidamente é caraterizada por um distúrbio no útero no qual o tecido que reveste o útero – o endométrio – cresce fora da cavidade uterina.

Esta doença ginecológica não só diz respeito às mulheres que a têm mas também aqueles que lhe são próximos, pelo impacto que pode causar na sua qualidade de vida (Carvalho & Carmo, 2019). Falamos pois, dos(as) namorados(as), dos(as) companheiros(as), dos(as) amigos(as) e dos familiares. Desta forma, o apoio familiar é benéfico podendo aliviar a pressão emocional que a doença pode causar (Vila et al., 2010).

O importante é não estigmatizar a doença e compreender que com um acompanhamento adequado é possível ter uma vida com normalidade. Esse acompanhamento não deve passar só pelo tratamento ginecológico mas também pelo tratamento afetivo pelo desgaste emocional que provoca nas pacientes. Saiba que quando o mal estar psicológico se alia ao mal estar físico o prejuízo pode ser grande…