“O que é que muda, de hoje para amanhã, por começar um novo ano?” ouvimos dizer…
As medidas do tempo são adotadas nas sociedades porque “faz jeito”, para se organizarem, mas são de facto fictícias: horas, dias, anos, ainda que correspondam a frações do tempo que o nosso planeta leva a deslocar-se no espaço cósmico, só existem para nós porque decidimos pensar nelas. Mas mesmo só existindo na nossa imaginação coletiva, a verdade é que são muito importantes.
São uma oportunidade para estarmos atentos a algo de que estávamos distraídos, são um motivo para nós mesmos de nos encorajarmos a avançar em algo que nos bloqueava.
A razão de, há demasiado tempo, estarmos bloqueados, cansados, desmotivados, ou sentir-nos derrotados, pode muito bem ser um desequilíbrio dos nossos recursos psicológicos, uma disfunção que se instalou no nosso órgão pensante e sensível (o cérebro) que precisa de tratamento.
Para cuidar de nós próprios, estamos sempre a tempo de começar.