Quanto tempo pode durar o amor?

Alguns meses, anos ou será para sempre?

É espetável que todos os relacionamentos tenham altos e baixos e a rotina também pode fazer parte durante um período de vida do casal. Todavia se essa rotina se instala e passa a dominar a relação pode levar à insatisfação dos cônjuges por entenderem que a relação já não é gratificante para ambos.

Manter uma relação com a mesma intensidade com que levou ao surgimento do casal por um longo período de tempo não é de todo tarefa fácil. Ao longo da relação a intensidade do desejo não é sempre sentida da mesma forma.

Essa intensidade vai flutuando e de forma alternada há momentos em que um é mais intenso e dedicado que o outro. Como numa “dança” a dois em que cada um toma a sua posição e com muito jogo de cintura se vão seduzindo um ao outro alternadamente.

As dificuldades em conciliar o trabalho com as tarefas de casa, a gestão familiar, o descontentamento com a imagem corporal à medida que a idade avança ou por questões de saúde, a exposição a fatores de ansiedade ou de stress do dia-a-dia faz com que inconscientemente não se reserve tempo para namorar e valorizar quem já amou. Subestimam a relação e nem se apercebem que estão em falta um com o outro.

A intensidade de desejo e atração começa a dar lugar a uma profunda amizade, mesmo continuando muito atenciosos um com o outro com partilha de interesses e priorizam-se os momentos em família. A novidade desvanece-se, a troca de elogios e carinhos perde-se e o sexo só acontece por necessidade ou porque sim. Muitas vezes os problemas conjugais surgem desta forma.

Se considera que também a sua relação caiu na rotina dê o primeiro passo, reconheça o problema e procure ajuda. Investa na sua relação e reconquiste o que perdeu.

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