Os maus tratos na infância colocam em risco a saúde física e psíquica da criança podendo deixar danos graves e até irreversíveis.
As desordens a nível psíquico, comportamental e somático podem ter diferentes níveis de gravidade consoante a frequência, intensidade, durabilidade e idade da criança. Um “ralhete” ou uma “bofetada” apesar de culturalmente aceite deve ser observado como uma atitude incorreta mas não como mau trato.
Atitudes mais agressivas como castigos físicos violentos, espancamento, queimaduras ou até trabalhos excessivos para a idade são vistos como maus tratos causando não só sequelas físicas como também emocionais e psíquicas com implicações graves no desenvolvimento saudável da criança e com repercussões a médio e longo prazo.
Reconhecer maus tratos na criança significa estar atento a sinais físicos, psíquicos e comportamentais e devemos estar conscientes de que este tipo de violência não se restringe apenas a classes sociais mais desfavorecidas mas sim a todos os estratos sociais.